Saúde
Utentes manifestam "reservas" ao atendimento fora das urgências
21.11.2011 - 10:40 Por Lusa
A possibilidade dos doentes considerados como “não urgentes” serem atendidos fora das urgências hospitalares levanta “algumas reservas” ao Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), disse à Lusa o porta-voz da organização, Carlos Braga.
“É uma medida que prejudica e que não vem ao encontro daquilo que são as necessidades e direitos das populações e dos utentes. É uma medida que nos merece algumas reservas. Terá de ser encontrada uma medida que não pode prejudicar os utentes”, indicou.
Esta medida integra um conjunto de propostas elaboradas pelo grupo técnico para a Reforma Hospitalar, coordenado por José Mendes Ribeiro, que hoje apresentará as suas conclusões ao ministro da Saúde, Paulo Macedo.
“Temos algumas reservas, porque muitos dos doentes que recorrem às urgências hospitalares fazem-no devido ao encerramento de um conjunto de serviços, como centros de saúde, extensões, serviços de maior proximidade dos doentes”, assinalou Carlos Braga, lembrando também a redução dos horários de funcionamento de muitos destes estabelecimentos.
Outra das propostas anunciadas avança com a possibilidade das consultas de especialidade hospitalar passarem a ser feitas nos centros de saúde.
“É uma situação várias vezes levantada. Desde que seja garantida a qualidade a que os doentes têm direito penso que é uma medida que pode vir a beneficiar os utentes e reduzir o tempo de espera para as consultas hospitalares”, sublinhou.
A possibilidade do utente ter liberdade para escolher o hospital em que quer ser atendido também é vista por bons olhos pelo MUSP.
“Há hospitais que não reúnem as condições de qualidade para prestar determinados cuidados. Portanto o doente poder escolher um hospital que lhe garanta melhor qualidade pode ser benéfico”, assinalou.
Por último, Carlos Braga também se manifestou favorável à possibilidade do nível de satisfação dos utentes integrar a avaliação de desempenho, considerando que “pode contribuir para que haja uma maior exigência na prestação dos cuidados”.
Utentes manifestam "reservas" ao atendimento fora das urgências
21.11.2011 - 10:40 Por Lusa
A possibilidade dos doentes considerados como “não urgentes” serem atendidos fora das urgências hospitalares levanta “algumas reservas” ao Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), disse à Lusa o porta-voz da organização, Carlos Braga.
“É uma medida que prejudica e que não vem ao encontro daquilo que são as necessidades e direitos das populações e dos utentes. É uma medida que nos merece algumas reservas. Terá de ser encontrada uma medida que não pode prejudicar os utentes”, indicou.
Esta medida integra um conjunto de propostas elaboradas pelo grupo técnico para a Reforma Hospitalar, coordenado por José Mendes Ribeiro, que hoje apresentará as suas conclusões ao ministro da Saúde, Paulo Macedo.
“Temos algumas reservas, porque muitos dos doentes que recorrem às urgências hospitalares fazem-no devido ao encerramento de um conjunto de serviços, como centros de saúde, extensões, serviços de maior proximidade dos doentes”, assinalou Carlos Braga, lembrando também a redução dos horários de funcionamento de muitos destes estabelecimentos.
Outra das propostas anunciadas avança com a possibilidade das consultas de especialidade hospitalar passarem a ser feitas nos centros de saúde.
“É uma situação várias vezes levantada. Desde que seja garantida a qualidade a que os doentes têm direito penso que é uma medida que pode vir a beneficiar os utentes e reduzir o tempo de espera para as consultas hospitalares”, sublinhou.
A possibilidade do utente ter liberdade para escolher o hospital em que quer ser atendido também é vista por bons olhos pelo MUSP.
“Há hospitais que não reúnem as condições de qualidade para prestar determinados cuidados. Portanto o doente poder escolher um hospital que lhe garanta melhor qualidade pode ser benéfico”, assinalou.
Por último, Carlos Braga também se manifestou favorável à possibilidade do nível de satisfação dos utentes integrar a avaliação de desempenho, considerando que “pode contribuir para que haja uma maior exigência na prestação dos cuidados”.
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