Mais portagens na A23

Algumas notas/perguntas do MUSP SANTARÉM:

 

Mais uns milhares de utentes vão deixar de circular em troços da A23.

 

Quem se responsabiliza pelo aumento da insegurança e pela deterioração das condições ambientais? 

 

Quem vai suportar a manutenção das vias secundárias e urbanas?

 

Autarcas e candidatos a autarcas que têm a dizer desta medida contra a mobilidade das populações?

 

Quem vai ser responsabilizado pela compra dos sistemas instalados? Quem ganhou e está a ganhar com o pagamento de portagens?

 

Quanto é que vai render a instalação de dispositivos em todos os veículos? Quanto é que se vai gastar mais?

 

São os condutores que cometem a fraude ao passar por troços sem portagem ou o Governo (este e o anterior) que depois de negociar PPP ruinosas instalou portagens mesmo em troços já feitos e  sem alternativas?

 

Acabem com as portagens nas ex-SCUTS!!!!!

Decisivamente este Governo e as suas políticas estão a mais no País!!!

 

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(in DN)

Ex-Scut vão passar a ter pórticos em todos os nós de acesso

Pórticos só uma câmara em vez de três
D.R.

13/06/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

O novo sistema de cobrança de portagens que a Estradas de Portugal está a desenvolver para as ex-Scut (autoestradas sem custos para o utilizador) prevê o fecho destas vias, à semelhança das autoestradas. Ou seja, serão instalados pórticos em todos os nós de acesso (entrada e saída), de modo  a aumentar as receitas da empresa, minimizando a fraude. Uma medida que responde às pretensões já anunciadas por diversas vezes do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, de materializar o princípio do utilizador-pagador com “universalidade e equidade” na cobrança e “justiça” no pagamento.Na prática, isto significa não só que os troços atualmente gratuitos nas ex-Scut passarão a ser pagos, mas, também, que os atuais pórticos serão substituídos por novos, em muito maior número.  E o que acontecerá aos 77 pórticos que existem nas sete concessões rodoviárias em causa? “Dificilmente poderão ser reaproveitados porque os novos pórticos terão características completamente distintas”, explicou ao DN/Dinheiro Vivo fonte ligada ao processo.
Significa isto que os 130 milhões de euros investidos nestas estruturas são totalmente desperdiçados? “É preciso ver o que é aproveitável ou não. De qualquer forma, há que ter em conta que os 130 milhões não se referem exclusivamente aos pórticos, mas também ao 'backoffice', e isso, sim, deverá ser aproveitado”, acrescentou  a mesma fonte.
Certo é que os novos equipamentos de cobrança de portagens (mais simples que os atuais, com apenas uma câmara em vez das três, já que os veículos serão controlados a uma velocidade muito menor) estão já a ser instalados na A23 – a concessão Beira Interior, que liga Torres Novas à Guarda – , de modo a testar as várias funcionalidades que terão, nomeadamente a recolha de dados de tráfego.