Dois anos depois, Passos Coelho vai fechar quase dois mil serviços públicos
04 Junho 2013, 09:44 por Jornal de Negócios Online | negocios@negocios.P
Entre encerramentos de escolas, centros de saúde, repartições de finanças e freguesias, o Governo vai chegar ao fim do ano com quase dois mil serviços públicos fechados, desde que iniciou a legislatura.
Os números são avançados pela edição desta manhã do “Diário de Notícias”: 536 escolas primárias, 205 lojas dos CTT, 15 centros de saúde, duas urgências, 49 tribunais, 18 governos civis e 1.165 juntas de freguesia representam quase todos os serviços públicos que encerraram ou estão prestes a encerrar desde 2011, altura em que o actual Executivo tomou posse.
Os encerramentos ocorrem, na maior parte dos casos, através da fusão dos serviços. É isso que acontece nas escolas: a ideia de encerrar as primárias já tinha começado com a anterior ministra da Educação, Nuno Crato deu-lhe seguimento e já fechou 536 escolas do primeiro ciclo. O actual ministro da Educação também criou 235 mega-agrupamentos, alguns com mais de três mil alunos e mais de 20 escolas sob a mesma direcção, com o objectivo de poupar recursos, nomeadamente professores.
Na saúde, a reorganização da rede hospitalar levou apenas ao encerramento das urgências do Curry Cabral e das urgências nocturnas do hospital dos Covões, em Coimbra. Houve ainda 13 centros de saúde que fecharam, ainda em 2011, e dois que mudaram de horários – nesta área também houve concentração de unidades de saúde nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Em 2012 fecharam ainda 13 farmácias.
Freguesias acabam com as autárquicas
Nos restantes serviços, vão ser encerradas 40% das repartições de Finanças, uma exigência que consta do memorando assinado com a troika, e deverão fechar vários tribunais por causa da reforma do mapa judiciário – a proposta do Ministério da Justiça aponta para o encerramento de 49 tribunais, explica o “Diário de Notícias”. Os postos de correios também têm vindo a fechar ao longo destes dois anos, tendo já fechado 205.
A reforma das freguesias, que vai reduzir 1.165 destas autarquias, já foi aprovada e vai entrar em vigor no dia seguinte às eleições autárquicas, que se devem realizar em Setembro ou Outubro.
Os encerramentos ocorrem, na maior parte dos casos, através da fusão dos serviços. É isso que acontece nas escolas: a ideia de encerrar as primárias já tinha começado com a anterior ministra da Educação, Nuno Crato deu-lhe seguimento e já fechou 536 escolas do primeiro ciclo. O actual ministro da Educação também criou 235 mega-agrupamentos, alguns com mais de três mil alunos e mais de 20 escolas sob a mesma direcção, com o objectivo de poupar recursos, nomeadamente professores.
Na saúde, a reorganização da rede hospitalar levou apenas ao encerramento das urgências do Curry Cabral e das urgências nocturnas do hospital dos Covões, em Coimbra. Houve ainda 13 centros de saúde que fecharam, ainda em 2011, e dois que mudaram de horários – nesta área também houve concentração de unidades de saúde nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Em 2012 fecharam ainda 13 farmácias.
Freguesias acabam com as autárquicas
Nos restantes serviços, vão ser encerradas 40% das repartições de Finanças, uma exigência que consta do memorando assinado com a troika, e deverão fechar vários tribunais por causa da reforma do mapa judiciário – a proposta do Ministério da Justiça aponta para o encerramento de 49 tribunais, explica o “Diário de Notícias”. Os postos de correios também têm vindo a fechar ao longo destes dois anos, tendo já fechado 205.
A reforma das freguesias, que vai reduzir 1.165 destas autarquias, já foi aprovada e vai entrar em vigor no dia seguinte às eleições autárquicas, que se devem realizar em Setembro ou Outubro.
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