Passos Coelho evita cruzar-se com manifestantes em Braga
04.07.2012 - 11:35 Por PÚBLICO, Lusa
Passos foi apadrinhar uma parceria entre a Bosch e a Universidade do Minho (Foto: Anne Christine Poujoulat/AFP)
Dezenas de pessoas concentraram-se nesta quarta-feira em frente à Bosch, em Braga, para vaiar o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mas a comitiva governamental acabou por não se cruzar com os manifestantes, conseguindo escapar, ao entrar por outra porta.
Com bandeiras pretas, gaitas e apitos, os manifestantes queixavam-se, sobretudo, de corte de subsídios e contratos precários. Pedro Passos Coelho apadrinha nesta visita uma parceria entre a Bosch Car Multimedia Portugal e o Centro de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Universidade do Minho, em Braga.
Mais tarde, centenas de pessoas concentradas frente à Universidade do Minho voltaram a não conseguir cruzar-se com Passos Coelho. O corte dos subsídios de férias e de Natal eram os principais motivos de protesto, com os manifestantes a insurgem-se também contra a fusão das freguesias e outras medidas de austeridade.
Na semana passada, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, já tinha sido insultado e cercado por populares na Covilhã. O governante saía de uma visita ao Parque da Ciência e Tecnologia da Covilhã quando foi abordado por algumas dezenas de pessoas que protestavam contra as medidas do Governo e contra o desemprego. Alguns munidos com bandeiras negras começaram por cercar o ministro, que ainda parou para conversar mas, quando começou a ser insultado, rapidamente entrou para o carro, ajudado pelo presidente da Câmara de Covilhã, Carlos Pinto.
Dias antes, também o Presidente da República teve problemas com a população de Guimarães , onde foi apupado, numa contestação à promulgação o Código do Trabalho. O momento de maior tensão aconteceu quando Cavaco Silva chegou ao espaço do antigo mercado municipal da cidade. Quando saiu o carro, o Presidente da República ouviu os manifestantes chamarem-lhe “gatuno” e fazendo soar apitos e buzinas que criaram um ambiente ensurdecer.
O projecto em causa, que Passos Coelho foi apadrinhar, prevê um investimento de 15 milhões de euros nos próximos cinco anos e foi considerado pelo Governo de interesse estratégico nacional. O centro utilizará instalações existentes na Bosch e na Universidade do Minho (UMinho), unindo as instituições em actividades de interesse mútuo.
“Vai permitir a criação de empregos altamente qualificados na região e ainda a promoção da competitividade das instituições a nível internacional, através da oferta de produtos e soluções inovadoras”, refere um comunicado emitido pela Bosch e pela UMinho. A parceria envolverá 90 investigadores e docentes da Universidade do Minho, dos quais 30 são bolseiros a contratar. Nos projectos a desenvolver estão novos dispositivos e controladores electrónicos, produtos multimédia baseados em ecrãs inteligentes e sensores para sistemas de estabilidade programada, entre outros.
Notícia actualizada às 12h35
Mais tarde, centenas de pessoas concentradas frente à Universidade do Minho voltaram a não conseguir cruzar-se com Passos Coelho. O corte dos subsídios de férias e de Natal eram os principais motivos de protesto, com os manifestantes a insurgem-se também contra a fusão das freguesias e outras medidas de austeridade.
Na semana passada, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, já tinha sido insultado e cercado por populares na Covilhã. O governante saía de uma visita ao Parque da Ciência e Tecnologia da Covilhã quando foi abordado por algumas dezenas de pessoas que protestavam contra as medidas do Governo e contra o desemprego. Alguns munidos com bandeiras negras começaram por cercar o ministro, que ainda parou para conversar mas, quando começou a ser insultado, rapidamente entrou para o carro, ajudado pelo presidente da Câmara de Covilhã, Carlos Pinto.
Dias antes, também o Presidente da República teve problemas com a população de Guimarães , onde foi apupado, numa contestação à promulgação o Código do Trabalho. O momento de maior tensão aconteceu quando Cavaco Silva chegou ao espaço do antigo mercado municipal da cidade. Quando saiu o carro, o Presidente da República ouviu os manifestantes chamarem-lhe “gatuno” e fazendo soar apitos e buzinas que criaram um ambiente ensurdecer.
O projecto em causa, que Passos Coelho foi apadrinhar, prevê um investimento de 15 milhões de euros nos próximos cinco anos e foi considerado pelo Governo de interesse estratégico nacional. O centro utilizará instalações existentes na Bosch e na Universidade do Minho (UMinho), unindo as instituições em actividades de interesse mútuo.
“Vai permitir a criação de empregos altamente qualificados na região e ainda a promoção da competitividade das instituições a nível internacional, através da oferta de produtos e soluções inovadoras”, refere um comunicado emitido pela Bosch e pela UMinho. A parceria envolverá 90 investigadores e docentes da Universidade do Minho, dos quais 30 são bolseiros a contratar. Nos projectos a desenvolver estão novos dispositivos e controladores electrónicos, produtos multimédia baseados em ecrãs inteligentes e sensores para sistemas de estabilidade programada, entre outros.
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