Autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo, no Alentejo, consideraram hoje "estranha" a proposta de encerramento de Serviços de Urgência Básica (SUB) que não existem nas duas cidades, porque ainda não foram criados, apesar de estarem prometidos.
No caso de Serpa, a proposta é "estranha", "caricata" e "não faz sentido", já que "dá orientações para fechar um serviço, que, na realidade, nunca chegou a abrir", disse à agência Lusa o vice-presidente da Câmara de Serpa (CDU), Tomé Pires.
Em declarações à Lusa, a vice-presidente da Câmara de Montemor-o-Novo (CDU), Hortênsia Menino, também considerou a proposta "estranha", já que propõe o encerramento de um SUB que "devia", mas "não está funcionar enquanto tal" na cidade, porque "não tem os meios necessários para isso".
A comissão para a reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência propôs ao Governo o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008, entre os quais os SUB de Serpa e Montemor-o-Novo.
No entanto, não existe, porque ainda não foi criado, nenhum SUB em Serpa, onde funciona um Serviço de Urgência Avançada (SUA) no hospital da cidade, nem em Montemor-o-Novo, onde há um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no Centro de Saúde.
Segundo Tomé Pires, em Serpa não existe um SUB no hospital, apesar de a sua criação estar prometida e ser reivindicada, mas sim "outro tipo de urgência ´sui generis`", o SUA, que "nem se encontra nos três tipos de urgências mais comuns".
"O que depreendemos da proposta é que não vai ser implementado o SUB" em Serpa, mas "se a situação for ainda pior, ou seja, acabar com o serviço de urgência que existe, é muito mais grave. Nem queremos pensar nisso e vamos lutar, com certeza, para que não feche", disse.
De acordo com Tomé Pires, o Ministério da Saúde já disse que se trata apenas de propostas, que poderão não vir a ser tomadas, e, por isso, a Câmara de Serpa vai esperar por "decisões oficiais".
Segundo Hortênsia Menino, a proposta "não faz referência" a SAP, que é o que existe em Montemor-o-Novo, mas, "de qualquer forma", o encerramento de um serviço de urgência, independentemente da classificação, "é extremamente grave para os montemorenses e penalizador para uma população em grande parte envelhecida e dispersa".
"Vamo-nos opor veementemente caso esteja em causa a não continuação de um serviço de urgência em Montemor-o-Novo e reivindicar que, de facto, o SUB funcione enquanto tal", o que é "uma das reivindicações do município desde a aprovação da anterior rede de urgências", disse Hortênsia Menino.
A Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência prevê o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008.
A lista inclui serviços de urgência em Valongo, Oliveira de Azeméis, Idanha-a-Nova, Tomar, Montemor-o-Novo, Estremoz, Serpa, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Peniche, Agualva-Cacém, Montijo e Lisboa (Hospital Curry Cabral, cujo encerramento já se efetivou).
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Assim, pelas contas desta comissão ficam a funcionar como urgência 73 pontos no país: 10 urgências polivalentes (as mais completas), 29 de urgência médico-cirurgica e 34 de urgência básica.
Em declarações à Lusa, a vice-presidente da Câmara de Montemor-o-Novo (CDU), Hortênsia Menino, também considerou a proposta "estranha", já que propõe o encerramento de um SUB que "devia", mas "não está funcionar enquanto tal" na cidade, porque "não tem os meios necessários para isso".
A comissão para a reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência propôs ao Governo o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008, entre os quais os SUB de Serpa e Montemor-o-Novo.
No entanto, não existe, porque ainda não foi criado, nenhum SUB em Serpa, onde funciona um Serviço de Urgência Avançada (SUA) no hospital da cidade, nem em Montemor-o-Novo, onde há um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no Centro de Saúde.
Segundo Tomé Pires, em Serpa não existe um SUB no hospital, apesar de a sua criação estar prometida e ser reivindicada, mas sim "outro tipo de urgência ´sui generis`", o SUA, que "nem se encontra nos três tipos de urgências mais comuns".
"O que depreendemos da proposta é que não vai ser implementado o SUB" em Serpa, mas "se a situação for ainda pior, ou seja, acabar com o serviço de urgência que existe, é muito mais grave. Nem queremos pensar nisso e vamos lutar, com certeza, para que não feche", disse.
De acordo com Tomé Pires, o Ministério da Saúde já disse que se trata apenas de propostas, que poderão não vir a ser tomadas, e, por isso, a Câmara de Serpa vai esperar por "decisões oficiais".
Segundo Hortênsia Menino, a proposta "não faz referência" a SAP, que é o que existe em Montemor-o-Novo, mas, "de qualquer forma", o encerramento de um serviço de urgência, independentemente da classificação, "é extremamente grave para os montemorenses e penalizador para uma população em grande parte envelhecida e dispersa".
"Vamo-nos opor veementemente caso esteja em causa a não continuação de um serviço de urgência em Montemor-o-Novo e reivindicar que, de facto, o SUB funcione enquanto tal", o que é "uma das reivindicações do município desde a aprovação da anterior rede de urgências", disse Hortênsia Menino.
A Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência prevê o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008.
A lista inclui serviços de urgência em Valongo, Oliveira de Azeméis, Idanha-a-Nova, Tomar, Montemor-o-Novo, Estremoz, Serpa, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Peniche, Agualva-Cacém, Montijo e Lisboa (Hospital Curry Cabral, cujo encerramento já se efetivou).
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Assim, pelas contas desta comissão ficam a funcionar como urgência 73 pontos no país: 10 urgências polivalentes (as mais completas), 29 de urgência médico-cirurgica e 34 de urgência básica.
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