400 situações de ruptura de stock reportadas anualmente
Mais remédios vão faltar nas farmácias
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) apela aos utentes para que apresentem a sua reclamação junto deste organismo, caso não consigam aceder a um determinado medicamento nas farmácias, no prazo de 12 horas, tal como determina a lei, sem que este esteja em ruptura de stock.
Só em Junho foram reportadas pelos laboratórios 67 quebras de stock de medicamentos
Sem querer revelar a lista de medicamentos que actualmente estão em falta nas farmácias portuguesas, devido às investigações que estão a decorrer e que visam o apuramento de possíveis práticas fraudulentas, a autoridade que regula o sector do medicamento garante que o número de fármacos efectivamente em ruptura de stock, e, como tal reportado pelos laboratórios, representa uma média de 400 situações anuais por 10 mil apresentações.
"Trata-se de um número que não é significativo e que não tem registado um aumento substantivo nos últimos meses", garante o Infarmed.
No entanto, de acordo com a informação disponibilizada na sua página da internet, para este mês, o Infarmed prevê a ruptura de quatro medicamentos, tais como Paramino-corazida (500 mg), para o tratamento de infecções (antituberculosos); Sertralina Gerlina (100 mg), para a depressão e perturbações de ansiedade; e o antidepressivo Venlafaxina (37,5 mg).
Desde o início do ano foram notificados 150 remédios sem data prevista para a sua regularização no mercado e 102 que se prevê que sejam repostos.
Só em Junho foram reportadas pelos laboratórios 67 quebras de stock. O antidepressivo Denerval (20 mg), notificado em Junho de 2012, é um dos fármacos em falta e sem previsão de retoma no mercado, assim como o Oradexon (5 mg), usado no tratamento do reumatismo, asma e inflamações, e o Alprazolam (0,5 e 1 mg), que trata a ansiedade.
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