Por falta de seguro automóvel
INEM: Ambulâncias em risco de parar
O sindicato admite parar as ambulâncias do INEM a partir de amanhã (terça-feira), caso os serviços daquele instituto não entreguem as cartas verdes dos seguros automóveis até ao final do dia, situação que o INEM garante resolver ainda esta segunda-feira.
Sindicato denuncia falta de seguro automóvel
"Se a situação se mantiver, terça-feira daremos indicações [aos condutores] para as ambulâncias não circularem", garantiu o presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), Ricardo Rocha.
No entanto, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esclareceu que os comprovativos das apólices de seguro dos seus veículos começam esta segunda-feira a ser distribuídos, depois de o Sindicato dos Técnicos de Ambulâncias ter denunciado a circulação das viaturas sem o respectivo dístico da seguradora.
"O que aconteceu foi que o seguro contratado foi um seguro semestral, terminou no passado mês de Junho, foi contratado para o semestre seguinte e as cartas verdes chegaram da seguradora na sexta-feira ao final da tarde, o que inviabilizou a sua distribuição pelos veículos. A partir do dia de hoje a situação começará a ficar regularizada, porque dia 1 [de Julho] foi domingo e isso inviabilizou a distribuição das cartas", esclareceu o INEM, através da sua assessoria de imprensa.
No domingo, o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) alertou para o facto de o seguro que cobre as viaturas do INEM ter terminado a 30 de Junho, um sábado, e de a 1 de Julho, domingo, ainda não ter chegado às viaturas qualquer documento que comprovasse o pagamento do seguro para o segundo semestre do ano.
A situação levou mesmo, de acordo com o sindicato, a que algumas viaturas tenham sido declaradas inoperacionais para o serviço, por decisão dos técnicos que as conduzem, durante cerca de uma hora, na madrugada de sábado para domingo, até terem conseguido a confirmação de que o seguro tinha sido pago.
O INEM desconhece que tenham ficado ambulâncias paradas, mas o sindicato, sem adiantar informações precisas, garante que houve casos de inoperacionalidade na região de Lisboa e do Porto, mas apenas até terem obtido por parte dos serviços a confirmação do pagamento do seguro.
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