ou mais anos
20.06.2012 - 21:46 Por Alexandra Campos
São cerca de 27 mil os médicos (incluindo os internos) e
mais de 41 mil os enfermeiros nas unidades públicas
(Enric Vives-Rubio)
Mais de metade dos médicos a trabalhar no Serviço Nacional de
Saúde (SNS) tem 50 ou mais anos, enquanto a maior parte dos
enfermeiros é, pelo contrário, jovem.
São cerca de 27 mil os médicos (incluindo os internos) e mais de
41 mil os enfermeiros nas unidades públicas de Norte a Sul do país.
São poucos? São muitos? O inventário do pessoal da saúde hoje
divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)
não adianta respostas para estas questões. É um retrato em bruto dos
recursos humanos do sector (são cerca de 132 mil funcionários, no total),
mas permite já detectar a existência de muitas assimetrias na distribuição
dos especialistas médicos.
Além dos médicos e enfermeiros, o inventário indica que o SNS tinha,
em 31 de Dezembro de 2011, 8214 técnicos de diagnóstico e terapêutico
e 2075 técnicos superiores de saúde. Os restantes milhares de funcionários
do sector incluem dirigentes, auxiliares e pessoal administrativo.
Quanto às assimetrias, apesar de contarem sensivelmente com o mesmo
número de enfermeiros, Lisboa e Vale do Tejo chega a ter, em várias
especialidades médicos, quase o dobro dos recursos humanos disponíveis
no Norte, quando as duas regiões dão resposta a uma fatia idêntica da
população nacional – cerca de 3,5 milhões de habitantes cada. Isto acontece
em especialidades como a cirurgia cardio-toracica, a cirurgia plástica e
reconstrutiva, a dermatovenereologia, a gastrenterologia, a oftalmologia,
a pneumologia, entre outras. Pelo contrário, o Norte tem mais especialistas
de medicina geral e familiar, saúde pública, ginecologia e pediatria,
ainda que a diferença não seja tão grande.
Percebe-se também que o Alentejo e o Algarve estão desguarnecidos
em várias especialidades médicas. Só alguns exemplos: o Alentejo tem
um neurocirugião, 2 dermatologistas, 12 cardiologistas e 14 oftalmologistas.
E perspectiva-se um futuro ainda mais negro. Nesta região, onde o
envelhecimento da classe médica é muito acentuado, 111 dos
721 clínicos têm mais de 60 anos
41 mil os enfermeiros nas unidades públicas de Norte a Sul do país.
São poucos? São muitos? O inventário do pessoal da saúde hoje
divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)
não adianta respostas para estas questões. É um retrato em bruto dos
recursos humanos do sector (são cerca de 132 mil funcionários, no total),
mas permite já detectar a existência de muitas assimetrias na distribuição
dos especialistas médicos.
Além dos médicos e enfermeiros, o inventário indica que o SNS tinha,
em 31 de Dezembro de 2011, 8214 técnicos de diagnóstico e terapêutico
e 2075 técnicos superiores de saúde. Os restantes milhares de funcionários
do sector incluem dirigentes, auxiliares e pessoal administrativo.
Quanto às assimetrias, apesar de contarem sensivelmente com o mesmo
número de enfermeiros, Lisboa e Vale do Tejo chega a ter, em várias
especialidades médicos, quase o dobro dos recursos humanos disponíveis
no Norte, quando as duas regiões dão resposta a uma fatia idêntica da
população nacional – cerca de 3,5 milhões de habitantes cada. Isto acontece
em especialidades como a cirurgia cardio-toracica, a cirurgia plástica e
reconstrutiva, a dermatovenereologia, a gastrenterologia, a oftalmologia,
a pneumologia, entre outras. Pelo contrário, o Norte tem mais especialistas
de medicina geral e familiar, saúde pública, ginecologia e pediatria,
ainda que a diferença não seja tão grande.
Percebe-se também que o Alentejo e o Algarve estão desguarnecidos
em várias especialidades médicas. Só alguns exemplos: o Alentejo tem
um neurocirugião, 2 dermatologistas, 12 cardiologistas e 14 oftalmologistas.
E perspectiva-se um futuro ainda mais negro. Nesta região, onde o
envelhecimento da classe médica é muito acentuado, 111 dos
721 clínicos têm mais de 60 anos
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