Sindicato acusa Câmara de Lisboa de substituir trabalhadores em greve
16.06.2012 - 09:09 Por Lusa
(Foto: Rui Gaudêncio)
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local acusa a Câmara de Lisboa de estar esta manhã a substituir trabalhadores de recolha do lixo em greve, tendo chamado a PSP à garagem dos Olivais para apurar responsabilidades.
José Manuel Marques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, disse à agência Lusa que “às 05h30, no segundo turno, começaram a aparecer no serviço trabalhadores externos ao sector e alguns do sector, mas cantoneiros de limpeza, não motoristas”.
“O que está a acontecer é uma grosseira violação da lei da greve, que não permite que, a partir da emissão do pré-aviso, sejam contratados, admitidos ou transferidos trabalhadores que não trabalhem no serviço que é afectado pela greve”, observou.
Esta situação, salientou, tem “uma agravante”: “Estamos a falar de viaturas complicadas, que precisam de formação, e de trabalhadores que não sabem trabalhar convenientemente com estas viaturas. Vão colocar em risco a integridade física e a vida dos cantoneiros de limpeza e dos próprios cidadãos”.
“Estão a dar [aos trabalhadores substitutos] formações muito curtas para aprenderem a trabalhar com os carros”, garante José Manuel Marques.
O Sindicato chamou esta manhã a Polícia de Segurança Pública (PSP) à “garagem 3 dos Olivais”, de onde saem todas as viaturas para recolha de resíduos sólidos e onde alegadamente se está a verificar a substituição de trabalhadores em greve.
Mais de 95% de adesão no turno da noite
“Isto é inqualificável numa Câmara que teve uma semana para resolver um conflito que tende a prolongar-se, não o resolveu pela via do diálogo e pretende ultrapassar um direito fundamental dos trabalhadores, violando a lei. Condenamos essa atitude e vamos utilizar todos os mecanismos judiciais possíveis para que sejam encontrados os responsáveis”, afirmou José Manuel Marques.
No turno da noite estiveram em greve mais de 95% dos trabalhadores, ou cerca de 120 funcionários, e esta manhã a adesão era, para já, inferior, na ordem dos 50%, de acordo com os dados do Sindicato avançados à agência Lusa.
Segundo José Manuel Marques, estavam a trabalhar de momento entre 15 e 20 funcionários, a que se juntam “seis ou sete a substituir” alguns dos que estão em greve.
A greve dos trabalhadores da limpeza, recolha do lixo e dos motoristas do município de Lisboa começou na segunda-feira e termina amanhã. Os funcionários reclamam o pagamento de horas extraordinárias em atraso (cumpridas há um ano, nas festas populares), bem como o pagamento das ajudas de custo e da totalidade do subsídio nocturno.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.
In (Lusa)
“O que está a acontecer é uma grosseira violação da lei da greve, que não permite que, a partir da emissão do pré-aviso, sejam contratados, admitidos ou transferidos trabalhadores que não trabalhem no serviço que é afectado pela greve”, observou.
Esta situação, salientou, tem “uma agravante”: “Estamos a falar de viaturas complicadas, que precisam de formação, e de trabalhadores que não sabem trabalhar convenientemente com estas viaturas. Vão colocar em risco a integridade física e a vida dos cantoneiros de limpeza e dos próprios cidadãos”.
“Estão a dar [aos trabalhadores substitutos] formações muito curtas para aprenderem a trabalhar com os carros”, garante José Manuel Marques.
O Sindicato chamou esta manhã a Polícia de Segurança Pública (PSP) à “garagem 3 dos Olivais”, de onde saem todas as viaturas para recolha de resíduos sólidos e onde alegadamente se está a verificar a substituição de trabalhadores em greve.
Mais de 95% de adesão no turno da noite
“Isto é inqualificável numa Câmara que teve uma semana para resolver um conflito que tende a prolongar-se, não o resolveu pela via do diálogo e pretende ultrapassar um direito fundamental dos trabalhadores, violando a lei. Condenamos essa atitude e vamos utilizar todos os mecanismos judiciais possíveis para que sejam encontrados os responsáveis”, afirmou José Manuel Marques.
No turno da noite estiveram em greve mais de 95% dos trabalhadores, ou cerca de 120 funcionários, e esta manhã a adesão era, para já, inferior, na ordem dos 50%, de acordo com os dados do Sindicato avançados à agência Lusa.
Segundo José Manuel Marques, estavam a trabalhar de momento entre 15 e 20 funcionários, a que se juntam “seis ou sete a substituir” alguns dos que estão em greve.
A greve dos trabalhadores da limpeza, recolha do lixo e dos motoristas do município de Lisboa começou na segunda-feira e termina amanhã. Os funcionários reclamam o pagamento de horas extraordinárias em atraso (cumpridas há um ano, nas festas populares), bem como o pagamento das ajudas de custo e da totalidade do subsídio nocturno.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.
In (Lusa)
Sem comentários:
Enviar um comentário