quarta-feira, 27 de junho de 2012

Todas as lutas contam(207)-Mais de 130 voos da TAP afectados no primeiro dia de greve da NAV

A seguir vão parar os pilotos, a partir de 5 de Julho

Mais de 130 voos da TAP afectados no primeiro dia de greve da NAV

27.06.2012 - 08:25 Por Raquel Almeida Correia
  • <p>Dos 133 voos afectados, haverá 122 cancelamentos</p>
Dos 133 voos afectados, haverá 122 cancelamentos
(Raquel Esperança)
A companhia de aviação publicou a lista de frequências que vão sofrer impactos já a partir de quinta-feira. Haverá 122 cancelamentos e cerca de 31 mil passageiros afectados por dia.
De acordo com informações publicadas no site da TAP, os constrangimentos causados pela paralisação dos trabalhadores da NAV, que começa sexta-feira e se estende até 3 de Julho, vão começar a sentir-se já a partir de quinta-feira, com o cancelamento de quatro voos e a reprogramação de outros 11, que foram antecipados para horas em que não há greve.

Para sexta-feira, dia em que começa a terceira vaga de protestos na NAV este ano, o cenário piora significativamente. A listagem da transportadora aérea estatal refere um total de 118 cancelamentos de ligações, maioritariamente entre Lisboa e várias cidades europeias.

A greve na NAV, que causa fortes constrangimentos pelos factos de incluir os controladores aéreos que gerem o tráfego que entra e sai do país, vai incidir sobre dez horas de cada um dos cinco dias de paralisação. Nos dias 29 e 30 de Junho, ocorrerá entre as 6h e as 12h e entre as 18h e as 22h. Já nos dias 1, 2 e 3 de Julho, acontecerá entre as 6h e as 12h e entre as 17h e as 22h.

Tendo em conta a dispersão horária destes protestos, a TAP foi mesmo obrigada a suprimir grande parte dos voos, apesar de ainda ter conseguido reprogramar uma fatia reduzida da operação. E, quando terminar esta greve, terá de enfrentar a contestação dos pilotos, que entregaram um pré-aviso de nove dias (5 a 8 de Julho e 1 a 5 de Agosto).

Estes trabalhadores exigem a demissão do director de operações de voo e do piloto chefe da empresa e ainda a eliminação das faltas injustificadas e das sanções aplicadas na sequência de "interpretações unilaterais do acordo de empresa por parte da administração", acusam, naquele documento
saiba mais In (Público)

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