Comissão propõe juntar Alfredo da Costa, D. Estefânia e Magalhães Coutinho
17.06.2012 - 10:53 Por Lusa, PÚBLICO
(Foto: Miguel Manso)A Comissão Nacional de Saúde Materna propõe que as maternidades Alfredo da Costa e Magalhães Coutinho e o serviço de Neonatologia do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, sejam integrados num único departamento.
A proposta é conhecida precisamente na semana em que o Governo deu como certo o encerramento da maternidade Alfredo da Costa até final do ano e a transferência das equipas para o Hospital D. Estefânia.
Na proposta, que surge no âmbito da Carta Hospitalar Materna e Pediátrica, a que a Lusa teve acesso, sugere-se igualmente a integração das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos (ambas em Coimbra) num único Departamento/Serviço de Ginecologia-Obstetrícia e Serviço de Neonatologia. A Comissão justifica estas ideias com a necessidade concentrar recursos humanos, saberes e meios técnicos.
Recomenda ainda a incorporação das maternidades existentes em hospitais gerais, com excepção da Júlio Dinis, no Porto. Esta excepção é justificada pela construção, em curso, do Centro Materno-Infantil do Norte, integrado no Centro Hospitalar do Porto.
A proposta de Carta Hospitalar Materna, da Criança e do Adolescente integra os serviços de Ginecologia-Obstetrícia, Neonatologia, Pediatria Geral e Pediatria Diferenciada, Cardiologia Pediátrica e Cirurgia Pediátrica, sendo a respectiva comissão liderada pelo pediatra Bilhota Xavier.
Hospitais de apoio perinatal diferenciado devem passar a apoio perinatal
Para permitir a readaptação e reformulação da rede resultante da reclassificação dos hospitais “sem grande sobressaltos” e a consolidação de “uma cultura de transferência in-útero”, a comissão propõe igualmente que os hospitais de apoio perinatal diferenciado actualmente existentes passem progressivamente a hospitais de apoio perinatal.
Assim, sugere que a Região Norte passe a ter cinco hospitais diferenciados em 2013 e três em 2014, e que a Região de Lisboa e Vale do Tejo passe a ter quatro unidades do mesmo género em 2013 e três em 2014. Propõe ainda que, na Região Alentejo, Évora passe a Hospital de Apoio Perinatal já no próximo ano “A escolha dos hospitais a priorizar será feita pelas respectivas Administrações Regionais de Saúde”, aconselha.
A comissão recomenda igualmente que os Blocos de Partos e as unidades de cuidados especiais de neonatologia existentes em centros hospitalares “devem ficar localizados no mesmo hospital onde estiver sediado o Serviço de Pediatria”.
Os Hospitais de Apoio Perinatal deverão ter serviços de obstetrícia e de ginecologia, com possibilidade de acesso a unidade de cuidados intensivos de adultos, bem como serviço de pediatria/neonatologia.
A comissão recomenda igualmente que os blocos de partos e as unidades de cuidados especiais de neonatologia existentes em centros hospitalares “devem ficar localizados no mesmo hospital onde estiver sediado o Serviço de Pediatria".
In (Público)
Na proposta, que surge no âmbito da Carta Hospitalar Materna e Pediátrica, a que a Lusa teve acesso, sugere-se igualmente a integração das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos (ambas em Coimbra) num único Departamento/Serviço de Ginecologia-Obstetrícia e Serviço de Neonatologia. A Comissão justifica estas ideias com a necessidade concentrar recursos humanos, saberes e meios técnicos.
Recomenda ainda a incorporação das maternidades existentes em hospitais gerais, com excepção da Júlio Dinis, no Porto. Esta excepção é justificada pela construção, em curso, do Centro Materno-Infantil do Norte, integrado no Centro Hospitalar do Porto.
A proposta de Carta Hospitalar Materna, da Criança e do Adolescente integra os serviços de Ginecologia-Obstetrícia, Neonatologia, Pediatria Geral e Pediatria Diferenciada, Cardiologia Pediátrica e Cirurgia Pediátrica, sendo a respectiva comissão liderada pelo pediatra Bilhota Xavier.
Hospitais de apoio perinatal diferenciado devem passar a apoio perinatal
Para permitir a readaptação e reformulação da rede resultante da reclassificação dos hospitais “sem grande sobressaltos” e a consolidação de “uma cultura de transferência in-útero”, a comissão propõe igualmente que os hospitais de apoio perinatal diferenciado actualmente existentes passem progressivamente a hospitais de apoio perinatal.
Assim, sugere que a Região Norte passe a ter cinco hospitais diferenciados em 2013 e três em 2014, e que a Região de Lisboa e Vale do Tejo passe a ter quatro unidades do mesmo género em 2013 e três em 2014. Propõe ainda que, na Região Alentejo, Évora passe a Hospital de Apoio Perinatal já no próximo ano “A escolha dos hospitais a priorizar será feita pelas respectivas Administrações Regionais de Saúde”, aconselha.
A comissão recomenda igualmente que os Blocos de Partos e as unidades de cuidados especiais de neonatologia existentes em centros hospitalares “devem ficar localizados no mesmo hospital onde estiver sediado o Serviço de Pediatria”.
Os Hospitais de Apoio Perinatal deverão ter serviços de obstetrícia e de ginecologia, com possibilidade de acesso a unidade de cuidados intensivos de adultos, bem como serviço de pediatria/neonatologia.
A comissão recomenda igualmente que os blocos de partos e as unidades de cuidados especiais de neonatologia existentes em centros hospitalares “devem ficar localizados no mesmo hospital onde estiver sediado o Serviço de Pediatria".
In (Público)
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